Direito ao prazer
A discussão sobre a sexualidade humana não é privilégio de alguns setores sociais, mas responsabilidade de toda a sociedade. E quando se trata de pessoas com deficiência, o tabu se torna ainda maior, fazendo com que pessoas com deficiência sejam excluídas dos relacionamentos amorosos não apenas pelas pessoas desencorajadoras ou protetoras que as cercam, mas principalmente pelo preconceito.
Aqui apresento um pouco da história do Rafael que aos 22 anos durante um assalto levou dois tiros que o deixaram paraplégico, e que encontrou junto da Renata motivos para continuar vivendo. Durante a seção de fotos, Renata mencionou que várias sobre o preconceito e desafios que ambos enfrentam por manterem um relacionamento e que muitas vezes é confundida como cuidadora dele.
Com uma série de imagens, busco despertar no expectador algo que talvez nunca tenham pensando conscientemente sobre o assunto, levando informação, quebrando barreiras e ajudando a vencer o preconceito. Pois a ideia de que deficientes são incapazes de sentir e proporcionar prazer inviabiliza e enfraquece um debate fundamental para a inclusão.